Construção de uma resiliência hídrica sustentável depende de colaboração ativa
Nota Informativa
O Diretor de Cooperação do Secretariado Executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Manuel Clarote Lapão, afirmou que “a construção de uma resiliência hídrica sustentável não depende apenas de governos ou de políticas públicas, mas de uma colaboração ativa entre a sociedade civil, o setor privado, os académicos e, claro, a juventude”.
Discursando durante a sessão de abertura da III Reunião de Ministros e Autoridades da Água da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em representação do Secretário Executivo da CPLP, a 20 de fevereiro 2025, em São Tomé, o Diretor de Cooperação realçou o regozijo “com a visão da CPLP ao ter já trazido para este debate muitos destes detentores de interesse”.
A criação de “políticas públicas voltadas para a gestão sustentável da água, o fomento à utilização de tecnologias verdes e a implementação de modelos de economia circular devem ser uma prioridade para todos os países da CPLP”, realça o Diretor de Cooperação.
Os desafios da água apresentam-se como “um reflexo do nosso comportamento em relação ao ambiente e às alterações climáticas globais, sendo necessário um esforço coletivo e urgente para que possamos mitigar e adaptar as nossas sociedades a esses novos tempos”, sublinhou Manuel Clarote Lapão.
O “papel CPLP e, em particular, da nossa juventude, é, assim, crucial para promover soluções e ações que garantam a resiliência hídrica no contexto da atual emergência climática”, observa, sendo a cooperação entre os Estados-Membros da CPLP “essencial para criar uma frente unida na busca de alternativas para o combate à crise hídrica”.
É “necessário implementar políticas de gestão sustentável da água, incentivar a troca de boas práticas e conhecimentos entre os países da Comunidade”, realçou o Diretor de Cooperação.
“A juventude da CPLP possui um papel central na construção de soluções inovadoras e sustentáveis para a gestão da água. São os jovens que, com a sua energia, criatividade e capacidade de adaptação, podem ser uma força motriz poderosa na luta contra as alterações climáticas.”
“Em resumo, a CPLP, com a força da sua juventude, tem a capacidade de ser um exemplo mundial na luta contra as alterações climáticas e na busca por soluções inovadoras para a gestão da água”, afirmou Manuel Clarote Lapão.
“Ao unirmos as nossas forças, conhecimentos e recursos, podemos não só garantir a resiliência hídrica dos nossos países, mas também contribuir para um futuro mais justo, sustentável e próspero para todos”, concluiu o Diretor de Cooperação da CPLP.
Mais informação
Intervenção do Diretor de Cooperação do Secretariado Executivo da CPLP
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